Música

Revisitando o Tumblr da Victória eu li um post sobre uma conversa que ela teve no carro com o Rodrigo e lembrei que ontem eu e o Arthur também estávamos tendo uma conversa no carro super reflexiva que eu gostaria de guardar. Perguntei ao Arthur se tinha alguma música, além de louvores, que ele não gosta mais de ouvir. Sim, aparentemente ele gostava muito de Queens of the Stonege, mas hoje em dia ele percebe que a banda como um todo expressam coisas más que ele não gosta. Ele até tentou continuar ouvindo algumas músicas, mas ele sempre se sentia mal. Perguntei se ele se sentia mal do tipo "não posso ouvir isso porque meu pai não deixa" e ele disse que não, que simplesmente se sente mal ouvindo essa banda. 

Ele também falou que tem músicas que não tem nada de mal na letra, mas que por lembrarem ele de um período de sua vida em que ele fez coisas de que se arrepende, ele não consegue mais ouvir porque fica com um sentimento ruim. Perguntei se isso tinha a ver com o fato de ele ter lido mais a Bíblia e ele disse que sim, certamente. E que provavelmente conforme ele for aprendendo mais, músicas que ele gosta hoje podem sair da sua lista. 

Comentei que algumas pessoas acreditam que toda obra de arte é dedicada a Deus ou a outro deus pagão, que por isso a gente não pode ouvir nenhuma música que não seja cristã, e perguntei o que ele acha disso. Ele disse que existem músicas que claramente despertam sentimentos ou emoções ruins em nós - seja tristeza, raiva, arrogância... - e que nesse sentido talvez não seja uma boa ideia ouvir isso, mas que não pode dizer quais músicas foram claramente dedicadas a outros deuses. Ele pensou que, talvez, alguns artistas muito famosos que exageradamente exaltam fama e riqueza consagrar músicas a deuses para conseguir o que quiserem, e talvez ele possa suspeitar isso pelo estilo de vida do artista, ouvir fã daquele artista pode fazer ele cooperar para aquilo de mal que o artista quer. Mas no fim das contas ele não é onisciente e não tem como saber se quando ele ouve Pat Metheny é isso que tá acontecendo. 

Por fim, perguntei se as músicas cristãs que ele ouve são músicas que ele realmente gosta ou se ele só ouve por influência das pessoas da igreja (e aí eu lembrei a terrível história do Vinícius que se apaixonou pela Renata e não parava de ouvir Kid Abelha). Ele disse que todas as músicas que ouve ele realmente gosta, inclusive louvores.

Toda essa conversa me fez lembrar de quando Paulo fala dos frutos da carne e do fruto de espírito. O Solano Portela, no estudo bíblico mais da hora que já fui, explicou que os frutos da carne são coisas que um cristão naturalmente rejeita, porque são coisas que ele até poderia amar antes, mas que ele entendeu que são más e não gosta mais. Ele falou também que muitas pessoas prefeririam ter regras definidas (como não poder ouvir músicas não cristãs, por exemplo), mas o que Deus nos ensina vai muito mais a fundo do que uma determinação simples.

Infelizmente a conversa foi muito mais rica e profunda do que eu consegui lembrar e escrever aqui, mas mesmo assim eu amei ter tido uma perspectiva que faz sentido. Pra terminar, queria compartilhar uma trecho de algo que a Norma Braga falou uma vez sobre música e que tem tudo a ver com isso:

"Se determinada música faz você pecar intimamente contra Deus - seja por lembrar o tempo de descrente, seja por inspirar sentimentos ímpios - provavelmente é boa ideia se abster dessa música especifica. Porém, nada na Bíblia demanda da gente essa generalização: "não pode ouvir música secular". O pulo do gato é saber usar bem a cultura. Ler e ouvir a cultura pelas lentes da bíblia."

"Quando a pessoa ouve e aprova uma música (ou filme livro etc...) que veicula ideias totalmente não cristãs, concordando com essas ideias, algo muito sério já aconteceu no coração dela. Não é a música que desvia a gente. São as nossas escolhas ruins que expressam o que já está aprovado por nós mesmo no coração. 

'A boca fala do que o coração está cheio' e 'o que sai é que contamina, não o que entra'. A ênfase de Jesus é o que acontece dentro e tem consequências fora, não o que acontece fora e pode contaminar a gente. Já temos sujeira suficiente aqui dentro. Esse deve ser nosso foco.

Dito isso, é claro que devemos tomar cuidado com tudo o que vemos, lemos, ouvimos etc. Esse zelo faz parte da vida cristã."

Tenho ainda muitos inquietações e questionamentos sobre esse assunto, então poderão haver mais posts com conversas longas e maluquinhas no carro.

Honeytree

Semana passada eu fui pra um estudo bíblico sobre o livro de Gálatas e no final o professor colocou pra tocar uma música sobre o fruto do Espírito pra gente memorizar (e curtir também!). Não fazia ideia quem era a cantora, mas eu gostei tanto do estilo que me lembrava Joni Mitchel e Carole King, que fiquei curiosa e fui procurar no Spotify. Fiquei surpresa em descobrir que essa cantora, Nancy Honeytree, foi uma das hippies que aceitaram a Jesus nos anos 70 e revolucionaram totalmente o estilo de música na igreja. Ouvi vários dos seus álbuns dos anos 70 e amei! (depois dos anos 80 deu uma degringolada...) Fiquei imaginando ela bem jovem, maravilhada com Jesus, e usando seus instrumentos pra cantar de todo coração. O álbum The Way I Feel me lembra muito o estilo da Vashti Bunyan, o que significa que é muito relaxante e dreamy. Sempre que ouço um artista usando um estilo "inovador" da sua época para louvar ao Senhor, não tenho como não lembrar do Salmo 100 que nos diz para louvarmos com alegria e do 150 que diz para usarmos vários instrumentos e danças para expressarmos nosso amor por aquele que atraiu nosso coração!

Macaron Majesty

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Camera Love


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